No final do mês de outubro, entrevistamos Graziela Gumuliauskis, mãe da Jovem Sol Ludmila, que compartilhou conosco o medo que sentia, antes do Instituto Sol, por achar que não poderia dar todo o suporte para a filha se desenvolver, mesmo sabendo de seu enorme potencial.
Após a aprovação de Ludmila no exame de ingresso do Colégio Santa Cruz e a inclusão no Programa de apoio do Sol, as preocupações de Graziela foram embora, veja a entrevista.
Como você via o futuro da sua filha?
Antes da Ludmila entrar no Sol, eu tinha muita preocupação como ia ser, ela estudava em escola pública e era muito difícil, apesar de ser muito esforçada… a gente sonhava. Ela sempre quis fazer medicina e muitas vezes eu falava ‘Meu Deus do céu, como é que a gente vai chegar a um dia poder ajudá-la a conquistar esse sonho?’. Era triste.
Quando Ludmila foi aprovada no Instituto Sol, o que mudou ?
Quando a Ludmila entrou no Instituto Sol foi um dos dias mais felizes da minha vida, eu não sabia o que sentir: a gente chorou, riu… aquele dia foi incrível, de olhar uma para cara da outra e falar ‘Meu Deus do céu, aquela preocupação saiu das nossas vidas, agora a gente vai poder ajudar ela a realizar todos os sonhos’.
Eu nunca vou esquecer do dia em que fomos na primeira reunião do Sol para tirarmos as dúvidas e eu, como uma mãe super preocupada, falei para o pessoal: ‘gente como ela vai para uma escola, como Santa Cruz, se ela nunca teve nem aula de geografia? ela não tem a mínima ideia’. Eu estava literalmente desesperada e alguém da equipe falou para mim: ‘fica tranquila, essa não é a preocupação, a gente vai dar um jeito’. Acho que no primeiro semestre ela fechou com B em geografia, sem nunca ter tido uma aula antes.
Agora é uma tranquilidade, é uma parceria completa, acho que é essa a palavra.
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