Desenvolvido em parceria com o Instituto Singularidades e o Projeto Ipê (Colégio Santa Cruz), o cursinho preparatório iniciado em maio, de forma remota, é um projeto de alto impacto social, principalmente em tempos de pandemia, uma vez que as escolas públicas demoraram em transformar o ensino presencial em virtual.
Para alguns estudantes, o cursinho representou a única forma de acesso a um ensino de qualidade. Os jovens de baixa renda selecionados, terão aulas durante o ano, a fim de se prepararem para os exames de ingresso do ensino médio de colégios particulares de excelência e ETECs.
Vinicius Liberato, tem 15 anos, é estudante da Escola Estadual Rodrigues Alves e um dos aprovados, nos contou a sua experiência: “Me surpreendi com as etapas do processo, que foram muito legais. Agora com o cursinho, não tenho palavras para descrever como está sendo algo bom e satisfatório fazê-lo. Está sendo bem produtivo, então no geral, está uma maravilha esse processo".
Dentre os aprovados temos o seguinte perfil, 44 candidatos estudam em escolas estaduais, 6 em municipais. Segundo a pesquisa feita pelo próprio Instituto, 78% dos jovens se reconhecem como sendo do sexo feminino, enquanto 22% são do sexo masculino. Quando perguntados sobre etnia, 40% afirmaram ser brancos, 37% pardos, 12% se consideram negros e 2% amarelos.
Para Kátia Ferreira, mãe da aluna Vitória Carollini, da Escola Estadual Irmã Iria Kunz, e aprovada para o cursinho, se emocionou ao ver o resultado positivo da filha: “Em um momento em que as famílias estavam precisando de uma luz para nos dar esperança, apareceu o Instituto Sol, para iluminar, aquecer e encher de esperança nossos corações e dar uma direção. Poder ver os olhinhos da minha filha brilharem de esperança, vê-la sonhar em tempos difíceis, nos mostrou que existem pessoas para ajudar os jovens tão sonhadores do nosso país".
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